Prevalência de distúrbios da articulação temporomandibular e cervicalgias em músicos instrumentistas: uma revisão sistemática

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

Resumo Introdução: A prática instrumental por tempo prolongado, o alto grau de desempenho, a rigorosa técnica e o formato específico de cada instrumento musical podem levar os músicos a ultrapassarem seus limites fisiológicos, conferindo uma alta prevalência de lesões musculoesqueléticas. Objetivo: Investigar a prevalência de transtornos da articulação temporomandibular e de cervicalgia em músicos. Métodos: Entre agosto e setembro 2015 foram examinadas cinco bases de dados: LILACS, SciELO, MedLine/PubMed, Scopus e Web of Science. Os artigos foram lidos e avaliados pelos critérios do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE), artigos que obtiveram um percentual acima de 50% foram considerados na análise do presente trabalho. Resultados: Atenderam aos critérios de inclusão nesse estudo 15 artigos. Dentre todos os músicos a prevalência de dor na ATM variou de 10 - 81% e a prevalência de cervicalgia variou de 29 - 80%. Conclusão: No presente estudo pôde-se verificar que os músicos apresentam tanto DTM quanto cervicalgias, observando uma alta prevalência em especial os violinistas, os violistas e os instrumentistas de sopro. Entre os fatores de risco identificados na literatura para o surgimento de sintomas dolorosos em músicos destacam-se os fatores biomecânicos envolvidos na manutenção de posturas antifisiológicas.

ASSUNTO(S)

transtornos da articulação temporomandibular epidemiologia cervicalgia música

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