Prevalência de comprometimento cognitivo e funcional em idosos residentes em uma comunidade: importância da avaliação das atividades de vida diária
AUTOR(ES)
Laks, Jerson, Batista, Elienai Maria Rubim, Guilherme, Elza Rocha Lima, Contino, Ana Lúcia Barros, Faria, Maria Eliete Vieira, Rodrigues, Claudia Soares, Paula, Estevão de, Engelhardt, Eliasz
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-06
RESUMO
O estudo objetivou avaliar a prevalência de comprometimento cognitivo/funcional em idosos acima de 60 anos (n= 870; m=297, f=573) residentes na comunidade e avaliar a relação entre idade, gênero e comprometimento funcional com o comprometimento cognitivo. Utilizou-se o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (PFAQ). Comparou-se relação de deficits cognitivo e funcional (MEEM e PFAQ). A prevalência de comprometimento cognitivo/funcional foi 19,2%. Há relação entre comprometimento cognitivo e funcional (Pearson=0,737), independente do nível educacional (analfabetos/alfabetizados: OR=15,60; p=0/ OR = 16,40; p=0). Idade e gênero são fatores associados a comprometimento cognitivo/funcional (p<0,05). A prevalência de comprometimento cognitivo/funcional é mais alta que a encontrada em outro estudo brasileiro. Idade, gênero feminino e comprometimento funcional estão diretamente associados a comprometimento cognitivo. O reconhecimento de comprometimento funcional pode ser mais fácil por familiares/profissionais de saúde. Isso reforça a idéia do uso combinado de escalas em rastreamentos de demência.
ASSUNTO(S)
status funcional comprometimento cognitivo epidemiologia prevalência fatores de risco
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