Prevalência de bócio e doença nodular tireoidiana em pacientes com obesidade grau III
AUTOR(ES)
Sousa, Priscila Alves Medeiros de, Vaisman, Mario, Carneiro, João Regis Ivar, Guimarães, Lorena, Freitas, Heloisa, Pinheiro, Maria Fernanda Castellar, Liechocki, Sally, Monteiro, Clarissa Menezes Maya, Teixeira, Patrícia de Fátima dos Santos
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de bócio e doença nodular tireoidiana em pacientes com obesidade grau III e correlacionar os resultados com os níveis de leptina e parâmetros de resistência à ação da insulina (RI). SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo seccional foi desenvolvido realizando ultrassonografia (US) tireoidiana e níveis séricos de HOMA-IR e TSH nos pacientes obesos e nos controles. RESULTADOS: Volume tireoidiano foi positivamente correlacionado com índice de massa corporal (IMC) (r = 0,240, p = 0,039) e com HOMA (r = 0,329; p < 0,01). Volume tireoidiano e prevalência de doença nodular tireoidiana foram similares entre os grupos. Quando avaliado o subgrupo masculino, maiores volumes tireoidianos foram detectados no grupo dos obesos comparados aos controles (10,8 vs. 8,5 cm³; p = 0,04), nódulos foram mais frequentes (67% vs. 18%), assim como nódulos com indicação de punção (33,3% vs. 0%, p ≥ 0,05-0,09). CONCLUSÃO: Embora RI não se correlacione diretamente com a presença de nódulos, os resultados suportam a hipótese da direta associação entre resistência à ação da insulina e volume tireoidiano.
ASSUNTO(S)
obesidade resistência à insulina bócio nódulo da glândula tireoide
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