Prevalência de atividade física insuficiente em adolescentes do Sul do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de atividade física insuficiente e fatores associados em adolescentes de 10 a 19 anos, residentes nos Distritos Sanitários da Restinga e Extremo Sul, Porto Alegre, RS. Este é um estudo transversal de base populacional por amostragem sistemática, com 967 adolescentes selecionados de forma randomizada, os quais responderam um questionário composto pelas seguintes variáveis: sexo, idade, cor da pele, estar estudando, ocupação, nível socioeconômico, massa corporal e estatura, e atividade física insuficiente; definida como prática menor que 300 minutos semanais de atividade física, sem contar as aulas de educação física. A prevalência de atividade física insuficiente encontrada foi de 70,5%, sendo 58,9% nos meninos e 81,9% nas meninas. As prevalências mais altas de níveis insuficientes de AF foram observadas nos adolescentes que não se encontram estudando (p=0,01), sucedidos pelos da faixa etária entre 16 e 19 anos (p=0,05). Nos meninos, observou-se que, com o aumento da idade, ocorreu diminuição na prática de atividade física (p=0,05). Dentre os tipos de atividade, o futebol de campo e o andar de bicicleta mostraram-se os mais frequentes para os meninos, e a caminhada e o futebol de campo para as meninas. Conclui-se que foi elevada a prevalência de atividade física insuficiente nos adolescentes avaliados. Sexo feminino, não estar estudando e estar na faixa etária entre 16 e 19 anos, foram fatores que aumentaram os níveis de atividade física insuficiente. Assim, revela-se a importância de que sejam desenvolvidas intervenções para promoção da prática de atividade física nessa população.

ASSUNTO(S)

atividade motora epidemiologia estudos transversais fatores socioeconômicos

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