Prevalência de alterações auditivas em crianças de risco
AUTOR(ES)
Botelho, Fernanda Alves, Bouzada, Maria Cândida Ferrarez, Resende, Luciana Macedo de, Silva, Cynthia Francisca Xavier, Oliveira, Eduardo Araújo
FONTE
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
A deficiência auditiva é prevalente na população e a intervenção precoce possibilita o desenvolvimento adequado. OBJETIVO: Verificar a prevalência de alterações auditivas em neonatos com risco, nascidos em maternidade de um hospital terciário entre junho de 2006 e julho de 2008, correlacionar as variáveis apresentadas à deficiência auditiva. FORMA DE ESTUDO: Descritivo e transversal. MATERIAL E MÉTODO: Avaliou-se 188 recém-nascidos através de Emissões Otoacústicas Evocadas por Produto de Distorção e observação do comportamento auditivo. Em caso de alterações, o teste foi repetido. Nos casos em que as alterações persistiram, a criança foi encaminhada para imitanciometria e, quando necessário, para avaliação otorrinolaringológica. Aquelas que não apresentavam alteração condutiva foram encaminhadas para avaliação diagnóstica pelo Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico. RESULTADOS: Entre as 188 crianças acompanhadas, duas (1,1%) foram excluídas e 174 (92,6%) exibiram resultados dentro dos padrões de normalidade. Em 12 crianças (6,3%) foram constatadas alterações auditivas, sendo que em três delas (25%) o deficit foi retrococlear. Alteração auditiva unilateral ocorreu em duas crianças (16,7%) e em 10 (83,3%) o déficit foi bilateral. CONCLUSÃO: A alta prevalência de alterações auditivas na população estudada demonstrou a importância de se realizar precocemente a avaliação audiológica.
ASSUNTO(S)
audiologia audição indicador de risco perda auditiva triagem neonatal
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