Preterm infants with peri/intraventricular hemorrhage have poorer habituation responses to external stimuli

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/11/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre hemorragia intraventricular e as respostas de habituação a estímulos externos em neonatos prematuros com idade pós-conceptual de 36-38 semanas. Métodos: Estudo transversal com neonatos com idade gestacional < 32 semanas. A hemorragia intraventricular foi identificada por ultrassonografia craniana e classificada de acordo com Papile et al. (1978). Os estímulos luminosos (lanterna), sonoros (chocalho, sino) e táteis foram apresentados e as respostas foram pontuadas de acordo com Lester & Tronik (2004). Os escores das respostas de habituação foram comparadas entre os grupos pelo teste t de Student. A associação entre a hemorragia intraventricular e os escores de habituação foi avaliada por regressão linear ajustada para a idade gestacional, escore de gravidade clínica, idade pós-conceptual na avaliação da habituação, sepse e displasia broncopulmonar. Resultados: 65 neonatos foram estudados, 20 com hemorragia intraventricular (16 graus I/II;4 graus III/IV) e 45 sem hemorragia intraventricular. Os neonatos com hemorragia intraventricular apresentaram menor idade gestacional (28,2 ± 2,2 vs. 29,7 ± 1,7 semanas) e peso ao nascer (990 ± 305 vs. 1275 ± 360 g). Os neonatos com hemorragia intraventricular na idade pós-conceptual de 36-38 semanas apresentaram escores de habituação menores a luz (4,21 ± 2,23 vs. 6,09 ± 2,44), chocalho (3,84 ± 2,12 vs. 6,18 ± 2,27) e campainha (3,58 ± 1,74 vs. 5,20 ± 2,47) após controle para variáveis de confusão. Nenhuma diferença foi encontrada para os estímulos táteis. Conclusão: Neonatos com idade gestacional < 32 semanas e hemorragia intraventricular apresentaram respostas de habituação piores a estímulos externos que os sem hemorragia intraventricular, na idade pós-conceptual de 36-38 semanas.ABSTRACT Objective: To evaluate the association between intra-ventricular hemorrhage and habituation responses to external stimuli in preterm infants at 36-38 weeks post-conceptual age. Methods: Cross-sectional study of infants with gestational age <32 weeks. Intra-ventricular hemorrhage was identified by cranial ultrasonography and classified according to Papile et al. (1978). The luminous (flashlight), sound (rattle, bell), and tactile stimuli were presented, and the responses were scored according to Lester and Tronik (2004). Habituation response scores were compared between groups by Student's t-test. The association between IVH and habituation scores was evaluated by linear regression adjusted for GA, clinical severity score, post-conceptual age at habituation assessment, sepsis, and bronchopulmonary dysplasia. Results: Sixty-five infants were studied, 20 with intra-ventricular hemorrhage (16 grades I/II; four grades III/IV) and 45 without intra-ventricular hemorrhage. Infants with intra-ventricular hemorrhage had lower gestational age (28.2 ± 2.2 vs. 29.7 ± 1.7 weeks) and birth weight (990 ± 305 vs. 1275 ± 360 g). Infants with intra-ventricular hemorrhage at 36-38 weeks post-conceptual age had lower habituation scores to light (4.21 ± 2.23 vs. 6.09 ± 2.44), rattle (3.84 ± 2.12 vs. 6.18 ± 2.27), and bell (3.58 ± 1.74 vs. 5.20 ± 2.47) after controlling for confounders. No differences were found for tactile stimulus. Conclusion: Infants with gestational age <32 weeks and intra-ventricular hemorrhage had poorer habituation responses to external stimuli than those without intra-ventricular hemorrhage at 36-38 weeks post-conceptual age.

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