Pressão de suporte ventilatório versus respiração espontânea em "Tubo-T" para a interrupção da ventilação após as operações cardíacas

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Cardiovasc. Surg.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a pressão de suporte ventilatório com a respiração espontânea em "Tubo-T" para interrupção da ventilação invasiva em pacientes submetidos à operação cardíaca. MÉTODOS: Adultos de ambos os sexos foram alocados para pressão de suporte ventilatório por 30 minutos ou o mesmo período de ventilação espontânea com "Tubo-T" antes da extubação. Realizou-se manovacuometria, ventilometria e avaliação clínica antes da operação, imediatamente antes e após a extubação, 1h e 12h após extubação. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes foram estudados. Não ocorreram mortes ou complicações respiratórias. O tempo de pinçamento da aorta no grupo suporte ventilatório foi 62 ± 35 minutos e de 68 ± 36 minutos para o "Tubo-T" (P=0,651). O tempo de CEC no grupo suporte ventilatório foi 89 ± 44 minutos e para o "Tubo-T" de 82 ± 42 minutos (P=0,75). O índice de Tobin para o grupo suporte ventilatório foi 51 ± 25 e para o grupo "Tubo-T", 64,5 ± 23 (P=0,153). O tempo na unidade de terapia intensiva para o grupo suporte ventilatório foi 2,1 ± 0,36 dias e para o grupo "Tubo-T", 2,3±0,61 dias (P=0,581). O escore de atelectasia para o grupo "Tubo-T" foi 0,6 ± 0,8 e para o suporte ventilatório foi 0,5 ± 0,6 (P=0,979). Não houve diferença significativa na evolução clínica e nos valores de gasometria, manovacuometria e ventilometria entre ambos os grupos. CONCLUSÃO: O método utilizado para testar a adequação da interrupção da ventilação mecânica invasiva não afetou a evolução pós-operatória dos pacientes submetidos a operações cardíacas com circulação extracorpórea.

ASSUNTO(S)

ventilação pulmonar circulação extracorpórea desmame do respirador

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