Preservação em estado líquido, com ou sem plasma seminal, de espermatozóides epididimários ovinos
AUTOR(ES)
Bergstein-Galan, Tácia Gomes, Weiss, Romildo Romualdo, Barbosa, Thiago Salvati Rodrigues, Kozicki, Luiz Ernandes, Bicudo, Sony Dimas
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
06/08/2018
RESUMO
RESUMO: A recuperação e preservação dos espermatozoides após a morte possibilita maior aproveitamento de animais geneticamente superiores. O objetivo deste trabalho foi avaliar o período máximo após a morte do carneiro para que os espermatozoides possam ser refrigerados em meio diluidor com ou sem plasma seminal. Foram utilizadas três amostras de espermatozoides colhidos em vagina artificial (AV) de 10 carneiros ou da cauda de quatro epidídimos provenientes dos mesmos carneiros no momento da morte (G0) e seis (G6), doze (G12), vinte e quatro (G24) e quarenta e oito (G48) horas após a morte. Após a recuperação os espermatozoides (em AV ou cauda do epidídimo) foram refrigerados à 5°C em dois tratamentos: meio controle (CM) ou meio controle acrescido de 20% de plasma seminal homólogo (SP) e avaliados até 72 horas após o início da refrigeração. As amostras do G48 apresentaram motilidade total (TM) e integridade de membrana plasmática no teste hiposmótico (HOST) menor (P<0,05) que os outros grupos avaliados em todos os momentos estudados. TM diminuiu (P<0,05) após 24 horas de refrigeração no sêmen colhido em AV, no G0 e G24 e a partir de 48 horas de refrigeração no G6 e G12. A TM, integridade de membrana no HOST e morfologia espermática não diferiram entre as amostras refrigeradas em CM ou SP. Contudo, é possível refrigerar espermatozoides epididimários até 24 horas post mortem, a refrigeração prolonga a viabilidade espermática até 48 horas após o início da refrigeração. A adição de 20% de plasma seminal ao meio diluidor não tem efeito sobre a longevidade espermática.
ASSUNTO(S)
refrigeração epidídimo post mortem
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