Preservação de implante esplênico autógeno após conservação em solução de Ringer-lactato

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Col. Bras. Cir.

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/02/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar morfologia e função de tecido esplênico autógeno, implantado no omento maior, 24 horas após conservação em solução de Ringer-lactato. Métodos: foram estudados 35 ratos machos, distribuídos em sete grupos (n=5): Grupo 1: sem esplenectomia; Grupo 2: esplenectomia total sem implante; Grupo 3: esplenectomia total e implante autógeno imediato; Grupo 4: esplenectomia total, preservação do baço em Ringer-lactato à temperatura ambiente, em seguida, fatiado e implantado; Grupo 5: esplenectomia total, baço fatiado e preservado em Ringer-lactato à temperatura ambiente antes de ser implantado; Grupo 6: esplenectomia total com preservação do baço em Ringer-lactato a 4°C e, em seguida, fatiado e implantado; Grupo 7: esplenectomia total e baço fatiado, para preservação em Ringer-lactato a 4°C antes de ser implantado. Após 90 dias, realizaram-se estudos cintilográficos com estanho coloidal-Tc99m (fígado, pulmão, baço ou implante e coágulo), hematológicos (eritrograma, leucometria, plaquetas), bioquímicos (eletroforese de proteínas) e anatomopatológicos. Resultados: ocorreu regeneração dos implantes esplênicos autógenos nos animais dos grupos com preservação do baço a 4ºC. A captação de estanho coloidal foi superior nos grupos 1, 3, 6 e 7 em relação aos demais. Não houve diferença nos valores hematimétricos nos sete grupos. A eletroforese de proteínas mostrou diminuição da fração gama no grupo de animais esplenectomizados em relação aos grupos operados. Conclusão: o tecido esplênico conservado em solução de Ringer-lactato à temperatura de 4ºC mantém sua estrutura morfológica e permite a recuperação funcional após ser implantado sobre o omento maior.

ASSUNTO(S)

baço implantes experimentais redução do dano preservação de Órgãos

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