PRESENCE OF THE FAMILY DURING EMERGENCY CARE: PATIENT AND FAMILY LIVING

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FONTE

Texto contexto - enferm.

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/08/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: compreender como familiares e pacientes adultos percebem a presença da família no atendimento emergencial. Método: estudo qualitativo que utilizou o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados, como referencial metodológico. A coleta de dados ocorreu em duas salas de emergência, localizadas no sul do Brasil, entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, por meio de entrevistas abertas com quatro pacientes e oito familiares. Resultados: a presença familiar no atendimento emergencial foi significada/percebida como positiva, em decorrência dos benefícios identificados para pacientes, familiares e profissionais de saúde. Entretanto, a experiência também foi marcada por percalços para o binômio familiar-paciente como, por exemplo, medo, dúvidas, angústia pela separação forçada dos membros da família e a vivência de sentimentos de pesar. Conclusão: pelo fato de a presença da família na sala de emergência ser percebida, como positiva e benéfica sugere-se que os serviços de saúde, na medida de suas possibilidades, implementem esta prática. Contudo, é necessário que tais unidades sejam melhor preparadas para que se diminuam os percalços enfrentados pelos pacientes e suas famílias.ABSTRACT Objective: to understand how family members and adult patients perceive the family's presence in emergency care. Method: qualitative study that used Symbolic Interactionism as a theoretical reference and the Data Grounded Theory as a methodological reference. Data collection took place in two emergency rooms, located in southern Brazil, between October 2016 and February 2017, through open interviews with four patients and eight relatives. Results: the relative presence in the emergency care was signified/perceived as positive, due to the benefits identified for patients, family members and health professionals. However, the experience was also marked by mishaps for the family-patient relationship, such as fear, doubts, anguish about the forced separation of family members and the experience of feelings of regret. Conclusion: due to the fact that the presence of the family in the emergency room is perceived as positive and beneficial, it is suggested that the health services, to the extent of their possibilities, implement this practice. However, such units need to be better prepared to mitigate the pitfalls faced by patients and their families.

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