Presença de lesões intraepiteliais de alto grau entre mulheres privadas de liberdade: estudo documental
AUTOR(ES)
Lessa, Paula Renata Amorim, Ribeiro, Samila Gomes, Lima, Diego Jorge Maia, Nicolau, Ana Izabel Oliveira, Damasceno, Ana Kelve de Castro, Pinheiro, Ana Karina Bezerra
FONTE
Revista Latino-Americana de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
Objetivou-se analisar os resultados dos exames citopatológicos de mulheres privadas de liberdade. Estudo documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, desenvolvida em uma penitenciária feminina do Ceará, Brasil, com amostra de 672 prontuários. Quanto aos achados microbiológicos, foi verificado que a principal colonização cérvico-vaginal foram os bacilos sugestivos de Gardnerella/Mobiluncus com 21,8%, seguidos de Trichomonas vaginalis 12,% e Candida sp em 5,8%. As frequências de amostras com atipias celulares mostraram índices de 4,1% para atipias de significado indeterminado; lesões intraepiteliais de baixo grau 3,2% e lesões intraepiteliais de alto grau 2,5%. Conclui-se sobre a importância do rastreio do câncer cervical nos presídios femininos, bem como a inserção do enfermeiro nesse ambiente, garantindo cuidado individualizado e de qualidade para as mulheres privadas de liberdade.
ASSUNTO(S)
neoplasias do colo do Útero prisões enfermagem
Documentos Relacionados
- MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: é possível sua reinserção social?
- Cirurgia de Alta Freqüência em Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau do Colo Uterino
- Revisão de esfregaços cervicais negativos em pacientes com lesões intra-epiteliais de alto grau
- Desempenho do exame citológico e da captura híbrida II no rastreamento de lesões intraepiteliais escamosas de alto grau em mulheres HIV+
- Lesões cervicais intraepiteliais de alto grau: avaliação dos fatores determinantes de evolução desfavorável após conização