PreparaÃÃo de rastreadores fotÃnicos para nanopartÃculas biocompatÃveis

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Este trabalho descreve o desenvolvimento e estudo da atuaÃÃo de complexos de Ãons lantanÃdeos luminescentes como rastreadores fotÃnicos incorporados em nanoestruturas carreadoras de fÃrmacos em sistemas biolÃgicos. O rastreamento por luminescÃncia visa uma alternativa na utilizaÃÃo de radioisÃtopos. A etapa inicial do trabalho consistiu na sÃntese de compostos com o objetivo de se desenvolver uma nova classe de rastreadores fotÃnicos com inspeÃÃo via radiaÃÃo infravermelha, atravÃs de processos de conversÃo ascendente de energia. Decaimentos multifÃnon impediram o uso de complexos tipo b-dicetonas na conversÃo ascendente de energia. Compostos macrocÃclicos foram sintetizados visando a posterior coordenaÃÃo de Ãons lantanÃdeos para o estudo de suas propriedades luminescentes e possÃveis aplicaÃÃes. Diversas metodologias sintÃticas foram empregadas para a obtenÃÃo dos compostos desejados. Adicionalmente, foi realizado um estudo da eficiÃncia dos compostos na coordenaÃÃo de cÃtions, atravÃs de anÃlises RMN 1H. Em uma segunda etapa do trabalho, foram utilizados complexos de b-dicetonas com Ãons Eu3+, conhecidos como excelentes DMCL (dispositivos moleculares conversores de luz) para o rastreamento, utilizando-se radiaÃÃo ultravioleta em sistemas biolÃgicos. Os testes de citotoxidade indicaram o complexo Eu(Btfa)3Bipy como o mais adequado ao uso nessses sistemas. Nanoesferas (DEX-PCL) foram preparadas pelo mÃtodo de emulsÃo mÃltipla (A/O/A), sendo o complexo Eu(Btfa)3Bipy incorporado na primeira emulsÃo. Estudos de espectroscopia de luminescÃncia mostraram esse complexo incorporado em nanoesfera como o sistema potencialmente mais eficiente para ser usado como nanorastreador fotÃnico. ApÃs a administraÃÃo intravenosa do nanomarcador em camundongos, um estudo cinÃtico foi realizado das amostras de sangue, rins, fÃgado e baÃo, monitorado por espectroscopia de emissÃo do Ãon Eu3+, explorando efeito antena de seus ligantes. Foi possÃvel se detectar a luminescÃncia do nanomarcador fotÃnico durante a 1 hora em circulaÃÃo no sangue. ApÃs a 6 hora, à possÃvel que as proteÃnas plasmÃticas constituintes do sangue, adsorvidas ou ligadas na superfÃcie dos nanomarcadores, promovam o reconhecimento e a captura por cÃlulas fagocitÃrias. NÃo foi detectado, no entanto, luminescÃncia nos tecidos dos rins, fÃgado e baÃo. Estudos mais detalhados estÃo sendo programados para se evitar a supressÃo da luminescÃncia dos nanomarcadores, alÃm disso, como perspectiva, està sendo investigado um mecanismo para a determinaÃÃo de resposta imunolÃgica atravÃs deste sistema

ASSUNTO(S)

radiosÃpodos - utilizaÃÃo complexos iÃnocos lantanÃdeos - desenvolvimento rastreadores fotÃnicos quimica

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