Prematuridade tardia: uma revisão sistemática

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

OBJETIVO: revisar a literatura sobre prematuridade tardia (nascimentos de 34 semanas a 36 semanas e seis dias) em seus vários aspectos.FONTE DOS DADOS: buscas nas bases MEDLINE, LILACS e Biblioteca Cochrane, sem limite de tempo, e nas referências bibliográficas dos artigos encontrados.SÍNTESE DOS DADOS: muitos estudos mostram aumento na taxa de prematuridade tardia nos últimos anos. Em todas as séries, os prematuros tardios correspondem à maioria dos nascimentos prematuros. Estudos envolvendo análises de milhões de nascimentos comprovam a forte associação entre prematuridade tardia e mortalidade neonatal. Também se observou associação com maior mortalidade infantil e no adulto jovem. Muitos estudos encontraram associação com várias complicações neonatais e com problemas e sequelas de longo prazo, tais como: dificuldades na amamentação, paralisia cerebral, asma na infância, pior desempenho escolar, esquizofrenia e diabetes no adulto jovem. Alguns autores propõem estratégias para reduzir a incidência desses nascimentos ou para melhorar seus resultados: utilização de corticosteroides ante natais; mudança em rotinas de interrupção de gestações de alto risco; mudanças nos cuidados neonatais.CONCLUSÕES: muitos estudos mostram maior morbidade e mortalidade nos prematuros tardios comparados aos recém-nascidos a termo, além de sequelas e complicações de longo prazo. Estudos mais recentes avaliam estratégias para melhorar o prognóstico destes recém-nascidos. Novos estudos com este objetivo são bem-vindos.

ASSUNTO(S)

trabalho de partoprematuro mortalidade neonatal precoce mortalidade neonatal mortalidade infantil gravidez de alto risco

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