Preferências Ambientais e Possibilidades de Restauro Psicológico em Campi Universitários

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. cienc. prof.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

Resumo No cenário urbano, a distribuição da vegetação e seus aspectos de qualidade ambiental repercutem nos modos de vida das populações em termos de saúde e qualidade de vida. O investimento em espaços verdes, com ampla variedade de elementos naturais, pode promover a redução dos níveis de estresse e fadiga mental. Em ambientes universitários, por exemplo, os estudantes sentem-se constantemente fatigados devido às exigências para um bom desempenho. Considerando pesquisas na área de Psicologia Ambiental que têm constatado os benefícios para a saúde provenientes do contato com espaços verdes, esse estudo buscou identificar lugares escolhidos por estudantes para descanso em dois campi universitários brasileiros. Explorou ainda elementos de preferências e percepções ambientais associadas à capacidade restaurativa desses espaços. A entrevista, associada a uma variação da técnica de ambiente fotografado, possibilitou a análise das características desses espaços. As escolhas citadas pelos 50 alunos de cada campus direcionaram a discussão. Os discursos dos discentes revelaram possibilidades de restauro psicológico no ambiente universitário. Em ambos os campi, o contato com espaços verdes abertos pareceu estar associado a momentos de interação entre pessoas e o ambiente, de maneira mais ativa ou mais passiva. No campus 2, as interações com os espaços verdes foram predominantemente ativas, apesar do campus 1 ter área de vegetação mais extensa. Dessa forma, compreende-se que a vivência restauradora se dá na relação pessoa-ambiente e é permeada por sutilezas que perpassam distintas realidades sociais.

ASSUNTO(S)

psicologia ambiental ambiente universitário espaços verdes preferências

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