Preditores da Responsividade Materna no Oitavo Mes de Vida do Bebe
AUTOR(ES)
Alvarenga, Patricia, Dazzani, Maria Virginia Machado, Lordelo, Eulina da Rocha, Alfaya, Cristiane Ajnamei dos Santos, Piccinini, Cesar Augusto
FONTE
Paidéia (Ribeirão Preto)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
Este estudo longitudinal teve por objetivo investigar o impacto da saúde mental da mãe, incluindo a depressão pós-parto, e do apego materno-fetal sobre a responsividade materna no oitavo mês de vida do bebê. Participaram do estudo 38 díades mãe-bebê. As gestantes responderam o SRQ-20 e a Escala de Apego Materno-Fetal no terceiro trimestre da gestação, e o BDI, para avaliação da depressão pós-parto, no primeiro mês de vida do bebê. A responsividade materna foi examinada por meio de uma sessão de observação da interação mãe-criança no oitavo mês de vida do bebê. O modelo de regressão múltipla, considerando os três fatores, explicou 18,6% da variância na responsividade, sendo que apenas o apego materno-fetal foi um preditor significativo. Os resultados indicam a importância de intervenções que favoreçam o vínculo da gestante com o bebê, que poderão, inclusive, minimizar possíveis efeitos deletérios da depressão pós-parto sobre a interação mãe-criança.
ASSUNTO(S)
gravidez saude mental depressao relacoes mae-crianca
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