Predictors of functional communication in people with aphasia after stroke
AUTOR(ES)
Fernandes, Adriana; Fraga-Maia, Helena; Maso, Iara; Matos, Isabela Guimarães; Gomes, Lene; Matos, Matheus; Santana, Andressa; Oliveira-Filho, Jamary; Jesus, Pedro Antônio de; Pinto, Elen Beatriz
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo Antecedentes A afasia, distúrbio de linguagem mais comum secundário ao acidente vascular cerebral (AVC), está associada ao aumento da mortalidade, a um maior tempo de internação e reabilitação, ao pior desempenho nas atividades diárias, ao aumento da carga financeira, e às complicações de curto e longo prazos. Pode impactar negativamente as habilidades de comunicação funcional, incluindo atividades sociais, relacionamento com outras pessoas, e o apoio social. Objetivo Avaliar pacientes com afasia pós-AVC em suas respectivas residências para investigar potenciais preditores de comunicação funcional. Métodos A coorte prospectiva incluiu pacientes com afasia pós-AVC com 18 anos de idade ou mais, residentes em Salvador, Brasil. Após a alta da Unidade de AVC (UAVC), os próprios indivíduos, ou seus responsáveis, foram contatados por telefone para agendamento de visita domiciliar no mínimo três meses após a alta. Inicialmente, foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, além das pontuações na National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) e no Índice de Barthel modificado (IBM). O American Speech-Language-Hearing Association Functional Assessment of Communication Skills for Adults (ASHA FACS) foi aplicado no domicílio dos pacientes. A regressão linear multivariada foi empregada usando a pontuação total no ASHA FACS como o desfecho de interesse. Resultados A análise multivariada por meio de regressão linear revelou que apenas a capacidade funcional avaliada na alta da UAVC permaneceu como preditor independente do desempenho da comunicação funcional (β = 0,042; intervalo de confiança de 95% [IC95%] = 0,013–0,071; p = 0,002). Conclusão A capacidade funcional para realizar as atividades diárias, avaliada na alta hospitalar, foi identificada como potencial preditor do desempenho da comunicação funcional, independente do tempo desde o AVC.
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