PREDIÇÃO DA ESTRUTURA DIAMÉTRICA DE ESPÉCIES COMERCIAIS DE TERRA FIRME DA AMAZÔNIA POR MEIO DE MATRIZ DE TRANSIÇÃO
AUTOR(ES)
Cunha, Ulisses Silva da, Machado, Sebastião do Amaral, Figueiredo Filho, Afonso, Sanquetta, Carlos Roberto
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-12
RESUMO
RESUMO Esta pesquisa se originou de uma base de dados de dois inventários a 100% realizados em 1984 e 2000 sobre uma mesma área de 576 ha de floresta tropical primária, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. A pesquisa objetivou avaliar a evolução da estrutura diamétrica de seis espécies comerciais de terra firme da Amazônia no período 1984-2000 e projetá-la para 2016, utilizando-se de matriz de transição. Nos dois inventários, as CAP foram medidas com fita métrica, sendo que em 1984, as alturas comerciais foram medidas com o hipsômetro de Weiss e, em 2000, estimadas com o uso de varas; o DAP mínimo em 1984 foi de 55 cm para todas as espécies e, em 2000, foi adotado o DAP mínimo de 35 cm. A construção da matriz de transição foi precedida de análise exploratória de dados (AED), em que se utilizou o box plot (caixa-de-bigodes) na detecção de outliers (observações discrepantes) e o gráfico stem-and-leaf (tronco-e-folhas) para filtrar as observações extremas. A análise da estrutura diamétrica mostrou que a evolução do DAP, observada no período 1984-2000, apresentou comportamento diferenciado por espécie, embora mantendo a forma básica da distribuição típica de cada espécie, enquanto a projeção da estrutura diamétrica para 2016, usando matriz de transição, manteve-se com a tendência esperada, com base nas taxas de crescimento expressas pelas raízes latentes da matriz de transição o que demonstra estar compatível com o perfil da estrutura diamétrica observada em 2000.
ASSUNTO(S)
taxa de crescimento floresta tropical distribuição diamétrica
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