PREDIÇÃO DA ESTRUTURA DIAMÉTRICA DE ESPÉCIES COMERCIAIS DE TERRA FIRME DA AMAZÔNIA POR MEIO DE MATRIZ DE TRANSIÇÃO

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-12

RESUMO

RESUMO Esta pesquisa se originou de uma base de dados de dois inventários a 100% realizados em 1984 e 2000 sobre uma mesma área de 576 ha de floresta tropical primária, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. A pesquisa objetivou avaliar a evolução da estrutura diamétrica de seis espécies comerciais de terra firme da Amazônia no período 1984-2000 e projetá-la para 2016, utilizando-se de matriz de transição. Nos dois inventários, as CAP foram medidas com fita métrica, sendo que em 1984, as alturas comerciais foram medidas com o hipsômetro de Weiss e, em 2000, estimadas com o uso de varas; o DAP mínimo em 1984 foi de 55 cm para todas as espécies e, em 2000, foi adotado o DAP mínimo de 35 cm. A construção da matriz de transição foi precedida de análise exploratória de dados (AED), em que se utilizou o box plot (caixa-de-bigodes) na detecção de outliers (observações discrepantes) e o gráfico stem-and-leaf (tronco-e-folhas) para filtrar as observações extremas. A análise da estrutura diamétrica mostrou que a evolução do DAP, observada no período 1984-2000, apresentou comportamento diferenciado por espécie, embora mantendo a forma básica da distribuição típica de cada espécie, enquanto a projeção da estrutura diamétrica para 2016, usando matriz de transição, manteve-se com a tendência esperada, com base nas taxas de crescimento expressas pelas raízes latentes da matriz de transição o que demonstra estar compatível com o perfil da estrutura diamétrica observada em 2000.

ASSUNTO(S)

taxa de crescimento floresta tropical distribuição diamétrica

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