Precisão de medidas lineares em imagens tomograficas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Foi identificado o fator de magnificação de tomógrafos convencionais e comparado a mangnificação fornecida pelos fabricantes, e a confiabilidade de medidas lineares das imagens tomográficas corrigidas, quando comparadas às mensurações reais nos segmentos ósseos. Foram utilizadas 16 mandíbulas humanas maceradas edêntulas, e selecionada região correspondente aos incisivos, caninos, pré-molares e molares bilateralmente. Em cada região foram fixados sobre a crista óssea e na região vestibular, um fio ortodôntico com 5,0 milímetros de comprimento, que foi utilizado como guia radiográfico. Os equipamentos utilizados neste trabalho foram os tomógrafos convencionais Quint Sectograph, Orthopantomograph OP100, X Mind TOME, e computadorizados Somatom Esprit com reconstrução multiplanar e Toshiba X vision EX com software Denta Scan. As mandíbulas foram posicionadas nos tomógrafos convencionas conforme as especificações dos fabricantes e obtidas as imagens. Para os tomógrafos computadorizados as mandíbulas foram posicionadas com suas bases perpendiculares ao solo e obtidas as imagens axiais ara posterior reconstrução oblíquo-sagital das regiões. Após obtidas as imagens, foram mensuradas a altura e espessura óssea de cada região, corrigindo-se as medidas com base a ampliação do guia radiográfico e em seguida com o fator de magnificação dado pelo fabricante. As mandíbulas foram seccionadas exatamente nas regiões selecionadas, e realizadas as medidas da altura e espessura óssea, obtendo-se os valores reais por região. As magnificações calculadas, por meio do guia radiográfico dos tomógrafos convencionais, foram comparados pelo teste t, com os fornecidos pelos fabricantes, observando-se diferenças significativas para os três tomógrafos convencionais. A altura e espessura óssea corrigidas pela ampliação do guia radiográfico apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) pelo teste de Dunnett para as medidas do tomógrafo computadorizado Somatom Esprit quando comparadas com as dimensões reais. A medida da altura óssea corrigida com o fator de magnificação fornecido pelo fabricante demonstrou diferenças para os tomógrafos (p<0,05) com exceção do tomógrafo computadorizado Toshiba X vision EX, e para espessura óssea observou-se diferenças para o tomógrafo Quint Sectograph e Somatom Esprit quando comparados com as dimensões reais (p<0,05). Concluiu-se que as diferenças de magnificação calculadas, comparadas com as fornecidas pelos fabricantes não possuem significância clínica. As mensurações da altura e espessura ósseas foram precisas com exceção das realizadas no tomógrafo computadorizado com reconstrução multiplanar Somatom Sprit

ASSUNTO(S)

tomography tomografia mandibula mandible implantes dentarios endoosseos endoosseous dental implantation

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