Prática de vacinação em crianças com doenças reumáticas
AUTOR(ES)
Silva, Clovis Artur A, Terreri, Maria Teresa R. A, Aikawa, Nadia E, Carvalho, Jozélio F, Pileggi, Gecilmara C.S, Ferriani, Virginia P.L, Barbosa, Cássia Maria P.L, Hilário, Maria Odete E, Jesus, Adriana A, Sallum, Adriana M. E, Lotito, Ana Paola N, Liphaus, Bernadete L, Magalhães, Claudia S, Len, Cláudio A, Okuda, Eunice M, Campos, Lucia Maria M, Carvalho, Luciana M, Ronchezel, Marcos Vinícius, Santos, Maria Carolina dos, Romanelli, Paulo Roberto S, Marini, Roberto, Pereira, Rosa Maria R, Sacchetti, Silvana B, Lotufo, Simone, Bastos, Wanda A
FONTE
Revista Brasileira de Reumatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-08
RESUMO
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100% dos profissionais na primeira consulta e por 36% anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44%, 64% e 48%, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.
ASSUNTO(S)
vacinação criança lúpus eritematoso sistêmico artrite idiopática juvenil doença reumática
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