Pragmatismo e desenvolvimentismo no pensamento educacional brasileiro dos anos de 1950/1960
AUTOR(ES)
Mendonça, Ana Waleska P. C., Xavier, Libânia Nacif, Breglia, Vera Lucia Alves, Chaves, Miriam Waidenfeld, Oliveira, Maria Teresa Cavalcanti de, Lima, Cecília Neves, Santos, Pablo S. M. Bispo dos
FONTE
Revista Brasileira de Educação
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-04
RESUMO
O artigo analisa as formas de apropriação do ideário da Escola Nova no Brasil, particularmente do pragmatismo deweyano, nos anos de 1950/1960. Parte-se do pressuposto de que a ideologia desenvolvimentista que pontuou o debate em torno da reestruturação econômica, política e social do país nessas duas décadas constituiu-se em um solo fértil para a retomada e a expansão do ideário pragmatista entre os educadores brasileiros, articulando-se, de forma algumas vezes até contraditória, com essa ideologia. O foco do nosso trabalho é a produção bibliográfica do grupo de educadores que se articulava em torno de Anísio Teixeira, à época diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), órgão vinculado ao Ministério da Educação e Cultura (MEC). De uma forma geral, pode-se afirmar que a apropriação do pragmatismo deweyano, nesse contexto, deu-se numa tripla perspectiva: o pragmatismo como método científico, implicando uma determinada concepção de ciência, particularmente das ciências sociais, com ênfase na aplicação do conhecimento científico na solução dos problemas de ordem prática; como modo de vida democrático; e como sinônimo de experimentalismo, no âmbito da escola.
ASSUNTO(S)
pragmatismo desenvolvimentismo pensamento educacional brasileiro história da educação política científica
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