Potencial hídrico, indicadores bioquímicos e produtividade da cana-de-açúcar irrigada com águas salobras e lixiviação

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-05

RESUMO

RESUMO O conhecimento das relações hídricas e das respostas bioquímicas de plantas tem sido apontado como importante para a seleção de genótipos tolerantes aos estresses abióticos, tais como seca e salinidade. Assim, objetivou-se avaliar o potencial hídrico foliar, atividade enzimática e produtividade da cana-de-açúcar (RB 92579) irrigada com águas salobras e frações de lixiviação. A pesquisa foi conduzida no período de novembro 2016 a novembro 2017 em Recife, PE, Brasil. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco salinidades da água de irrigação (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-1) e duas frações de lixiviação (0 e 0,17), correspondendo a 100 e 120% da evapotranspiração da cultura. Os valores de salinidade da água de irrigação foram obtidos pela adição de NaCl e CaCl2 na proporção de 1:1 molar (Ca:Na) na água de abastecimento (CEa = 0,5 dS m-1). Foram realizadas leituras do potencial hídrico foliar (Ψw) no antemanhã e coletadas folhas +3 para a determinação da atividade da catalase e da ascorbato peroxidase aos 90, 150, 210 e 270 dias após o plantio. A produtividade foi determinada aos 365 dias após o plantio. O aumento da salinidade da água reduziu o potencial hídrico foliar e o rendimento, e, aumentou a atividade da catalase e ascorbato peroxidase, sendo a fração de lixiviação de 0,17 capaz de reduzir os efeitos deletérios dos sais sobre as plantas.

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