POTENCIAL FISIOLÓGICO E CONSERVAÇÃO DE SEMENTES DE MURUCI (Byrsonima crassifolia)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/12/2017

RESUMO

RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial fisiológico de sementes de Byrsonima crassifolia e estudar procedimentos dos testes de germinação e de tetrazólio, bem como sua conservação, testando combinações de embalagem e ambiente. Foram utilizados pirênios do clone Açu, coletados de plantas matrizes da Coleção de Germoplasma de murucizeiro da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém - PA, Brasil. No estudo de germinação foram testadas diferentes temperaturas (25, 30, 35 e 20 - 30 ºC), procurando-se definir a melhor metodologia e as datas de avaliação do teste, bem como a caracterização das plântulas. Na avaliação da viabilidade pelo teste de tetrazólio, testou-se combinações de formas de hidratação (por imersão e entre papel), períodos de coloração (3 e 4 h) e concentrações da solução de tetrazólio (0,5; 0,7 e 1,0%). O armazenamento dos pirênios de muruci foi avaliado aos três, seis e 12 meses, em embalagens de polietileno e papel tipo Kraft, sob condições de câmara seca e refrigerador. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e os dados submetidos à análise de variância. Conclui-se que o potencial fisiológico das sementes de B. crassifolia pode ser avaliado pelo teste de germinação conduzido entre areia, com temperatura alternada de 20-30 ºC, ou com o uso do teste de tetrazólio (com coloração por três horas na solução de tetrazólio a 1,0%) como avaliação rápida da viabilidade. Os pirênios de muruci podem ser conservados em embalagem de polietileno ou papel tipo Kraft por até 12 meses, em câmara com temperatura de 16 ºC e umidade relativa de 50 a 60%.

ASSUNTO(S)

pirênio germinação teste de tetrazólio armazenamento

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