Potencial evocado auditivo de estado estável em audiologia pediátrica

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

A principal questão que envolve o diagnóstico audiológico infantil é a determinação de procedimentos que configurem resultados confiáveis e objetivos, que possam ser utilizados na predição dos limiares auditivos por frequência específica. OBJETIVO: Correlacionar os achados do potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEE) com outros exames em crianças com perda auditiva neurossensorial. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo de coorte contemporânea com corte transversal. 23 crianças de ambos os gêneros e com idades entre 1 e 7 anos realizaram PEAEE, audiometria de reforço visual, potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) clique e tone burst e medida do reflexo acústico para aplicação da regra de predição do limiar auditivo a partir do reflexo acústico. RESULTADOS: A correlação entre o PEAEE e audiometria variou de 0.70 a 0.93, para o PEATE-clique (2k e 4kHz) variou de 0.83 a 0.89, para o tone burst variou de 0.73 a 0.93. A concordância entre o PEAEE e a regra de predição do limiar auditivo foi considerada moderada. CONCLUSÃO: Houve correlação significativa entre o PEAEE e audiometria, assim como para o PEATE clique (2k e 4kHz) e para o PEATE tone burst. O reflexo acústico pode ser usado para acrescentar informações ao diagnóstico infantil.

ASSUNTO(S)

audição eletrofisiologia perda auditiva neurossensorial

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