Potencial econômico do bovino pé-duro.

AUTOR(ES)
FONTE

Teresina: Embrapa Meio-Norte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A raça bovina pé-duro ou curraleira, produto secular da adaptação a condições adversas, é dotada de excepcional rusticidade, além de ser muito dócil. Sua seleção e utilização em cruzamentos, inclusive para a formação de novas raças, poderão permitir a exploração econômica de pastagens naturais em áreas desfavoráveis, principalmente na zona semi-árida do Nordeste. É uma raça que poderá ser de grande utilidade para o pequeno produtor rural, fornecendo-lhe carne, leite e animais de trabalho, sem necessidade de grandes investimentos na infra-estrutura da propriedade. Segundo levantamentos do Ministério da Agricultura, existem, no Nordeste, cerca de 154 117 000 de hectares de terras do grupo 5 de aptidão agrícola, correspondendo a 30.97% do território regional. A Tabela 1 mostra a superfície de cada estado nordestino, a área de terras do grupo 5 e o percentual destas em relação ao total do estado. Essas terras do grupo 5, quando manejadas com baixo ou médio nível tecnológico, só devem ser utilizadas para silvicultura, pastagem natural ou para preservação ambiental, não sendo recomendável sua ocupação com lavouras ou pastagens cultivadas. A criação de espécies e raças de animais adaptados é uma maneira racional de utilizar essa vasta superfície, incluindo-se aí o gado pé-duro e seus mestiços.

ASSUNTO(S)

bovino raça potencial econômico

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