Potencial e Persistência do Efeito Inibitório do Sorgo sobre Plantas Daninhas

AUTOR(ES)

BIESDORF, E.M., PIMENTEL, L.D., TEIXEIRA, M.F.F., BIESDORF, E., SALLA, P.H.H., OLIVEIRA, A.B.

FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/10/2018

RESUMO

RESUMO: A interação inibitória entre plantas pode ser uma importante estratégia de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). Objetivou-se investigar os efeitos inibitórios do cultivo de sorgo sobre a fitossociologia e infestação de plantas daninhas no cultivo e após a colheita. Para isso, um experimento foi realizado no campo, em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram os cultivos do sorgo e do milho (testemunha), e as subparcelas, diferentes datas de avaliação da comunidade de plantas daninhas após a colheita das culturas (DAC) (0, 20, 40, 60 e 80 dias). Houve acréscimo no número de espécies e de famílias botânicas após a colheita. A degradação da palhada do sorgo e do milho atingiu a estabilização aos 60 DAC. Embora o sorgo tenha apresentado menor quantidade de palha e menor cobertura do solo, a infestação de plantas daninhas foi, em média, 30% inferior em relação às áreas com cultivo de milho. O sorgo apresenta efeito inibitório sobre algumas espécies de plantas daninhas, influenciando a fitossociologia, notadamente nos primeiros 40 dias após a sua colheita, podendo ser utilizado como parte da estratégia de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD).

ASSUNTO(S)

alelopatia herbicidas manejo de plantas daninhas sorghum bicolor zea mays

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