Potencial de retenção de antioxidante e manutenção de qualidade de framboesas e morangos tratados com cloreto de cálcio e estocados sob refrigeração

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Food Technol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/05/2017

RESUMO

Resumo Frutos de framboesa e de morango foram armazenados a 0 °C e umidade relativa (UR) de 95% durante oito dias. Os frutos foram tratados com cloreto de cálcio e seus parâmetros de qualidade e perdas de peso monitorados e comparados com os valores dos frutos não tratados. Uma perda de peso maior foi observada para as framboesas não tratadas (16%) que para os frutos tratados com 2% de cloreto de cálcio (5,3%). Similarmente, os frutos de morango não tratados perderam mais peso (8,5%) que aqueles tratados com 2% de cloreto de cálcio – apenas 4,1%. A aplicação de cloreto de cálcio não influenciou significativamente no conteúdo total de ácido dos frutos. Depois de 8 dias de estocagem, o teor de sólidos totais (TST) diminuiu para 10,22 ± 0,06, 9,60 ± 0,05 e 9,65 ± 0,12 nos frutos de framboesa tratados com 0%, 1% e 2% cloreto de cálcio, respectivamente, e para 7,00 ± 0,17, 6,57 ± 0,08 e 6,35 ± 0,04 nos frutos de morango tratados com 0%, 1% e 2% de cloreto de cálcio, respectivamente. Depois da estocagem, o conteúdo de ácido ascórbico foi significativamente (p ≤ 0,05) mais alto nas amostras de frutos de framboesa e morango sujeitos à imersão em 2% de cloreto de cálcio. Os tratamentos com CaCl2 tiveram um efeito significativo na retenção de ácido ascórbico nestes frutos. O tratamento dos frutos de framboesa e morango com cloreto de cálcio teve um efeito positivo (p < 0,05) na retenção do conteúdo total de fenólicos (CTF) durante o período de estocagem. Do potencial de antioxidante, 66% e 74% foram retidos nas amostras não tratadas de framboesa e morango contra 78% e 89% nas amostras destes frutos tratados com 2% de cloreto de cálcio.

ASSUNTO(S)

framboesa morango cloreto de cálcio estocagem

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