Potencial de óleos de plantas biologicamente ativos para o controle da larva do mosquito Culex pipiens (Diptera: Culicidae) de localidade egípcia

AUTOR(ES)
FONTE

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-04

RESUMO

O efeito inseticida de seis óleos de plantas comercialmente disponíveis foi testado contra larvas de 4ºinstar de Culex pipiens. Larvas foram coletadas originalmente de Meit El-Attar, Qalyubia Governorate, Egito e então cultivadas no laboratório até a geração F1. Os valores LC50 foram 32,42, 47,17, 71,37, 83,36, 86,06 e 152,94 ppm para o feno grego (Trigonella foenum-grecum), amêndoa da terra (Cyperus esculentus), mostarda (Brassica compestris), olíbano (Boswellia serrata), rocket (Eruca sativa) e salsa (Carum ptroselium), respectivamente. Os óleos testados alteraram alguns aspectos biológicos do C. pipiens, por exemplo os períodos de desenvolvimento, estados de crisálida, e emergências de adultos. As concentrações mais baixas de óleo de olíbano e feno grego causaram extraordinário prolongamento da duração larval e pupal. Dados também mostraram que o aumento das concentrações foi diretamente proporcional à redução no estado de crisálida e emergências dos adultos. Notável decréscimo no estado de crisálida foi conseguido com o óleo de mostarda a 1000 ppm. Emergência de adulto foi diminuída no óleo de amêndoa da terra e feno grego a 25 ppm. Além do mais, os óleos de plantas testados, exibiram várias anormalidades morfológicas nas larvas, pupas e estádios adultos. Consequentemente, o óleo de feno grego foi o óleo mais potente e o maior causador de malformação em ambos estádios larval e pupal. Potencial dos óleos de plantas aplicados mostraram excelente resultado no controle do C. pipiens.

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