Potencial cicatrizante da lectina de sementes de Parkia pendula em camundongos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Um animal imunocomprometido tem dificuldade de se restabelecer depois de sofrer uma injÃria. Lectina de sementes de Parkia pendula, PpeL, foi usada como tratamento de lesÃes cutÃneas, com o objetivo de alcanÃar menores efeitos colaterais, considerando seu potencial cicatrizante. O metotrexato (0.8 mg/kg/semana) foi usado como uma droga imunossupressora. Uma ferida cirÃrgica foi produzida (1 cm2) na regiÃo dorsal em camundongos albinos suÃÃos (Mus musculus), fÃmeas normais e imunossuprimidas. Feridas foram tratadas diariamente com administraÃÃo tÃpica de 100 L das seguintes soluÃÃes: Grupo 1 - NaCl 0.15 M; Grupo 2 - imunossuprimido NaCl 0.15 M; Grupo 3 - PpeL (100 g/ mL) ; Grupo 4 - imunossuprimido PpeL (100 g/ mL). Foram usados parÃmetros clÃnicos tais como, edema, hiperemia, crosta, tecido de granulaÃÃo e cicatricial, como tambÃm contraÃÃes das feridas analisadas durante 12 dias. BiÃpsias para a anÃlise histopatolÃgica e exames microbiolÃgicos foram realizadas apÃs 2Â, 7Â e 12Â dias. Observou-se a presenÃa de edema e hiperemia em todos os grupos durante o perÃodo inflamatÃrio. A primeira crosta foi observada a partir do segundo dia somente nos grupos tratados com PpeL. A anÃlise microbiolÃgica das lesÃes revelou que nos dias 0 e 2, o grupo 3 nÃo apresentou Staphylococcus sp., entretanto foi observada a presenÃa da bactÃria nos outros grupos todos os dias. O uso da lectina tambÃm diminuiu a Ãrea da ferida, ocorrendo reepitelizaÃÃo total dos grupos 3 e 4 no 11Â dia de evoluÃÃo, enquanto os grupos controles alcanÃaram o fechamento das lesÃes no 12Â dia. O presente estudo sugere que PpeL Ã um potencial biomaterial que apresenta evidÃncia farmacolÃgica preliminar no processo de reparo de lesÃes cutÃneas

ASSUNTO(S)

lectina cutaneous wound ferida cutÃnea bioquimica imunossupressÃo parkis pendula lectin parkia pendula immunocompromised

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