POTENCIAL BIOTÉCNICO DO SARANDI-BRANCO (Phyllanthus sellowianus Müll. Arg.) E VIME (Salix viminalis L.) PARA REVEGETAÇÃO DE MARGENS DE CURSOS DE ÁGUA

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-06

RESUMO

RESUMO Mesmo com planejamento e trabalho cuidadoso no uso dos recursos naturais, em particular dos cursos de água, é inevitável que algumas áreas sejam modificadas negativamente, que partes de margens ou encostas percam sua estabilidade e que ocorram erosões e deslizamentos. Quando isso acontece é necessária a recomposição e a estabilização física das áreas atingidas. Algumas técnicas de natureza biológica, capazes de proporcionar soluções baratas e de fácil implementação já são conhecidas, restando que se investigue a disponibilidade e aplicabilidade de materiais construtivos de cada região, bem como o potencial biotécnico das espécies vegetais de ocorrência local. No presente trabalho, procurou-se investigar - em situação prática de campo - a capacidade de pega por estacas, de duas espécies abundantes em beiras de cursos de água: sarandibranco (Phyllanthus sellowianus Müll. Arg.) e vime (Salix viminalis L.). O plantio experimental foi realizado em uma margem com problemas de corrosão, localizada no arroio Guarda-mor na região central do estado do Rio Grande do Sul. Foram utilizadas estacas retiradas de diferentes porções do ramo (base, meio e ponta). Com uma verificação feita 60 dias após o plantio, pode-se concluir que as duas espécies se mostraram potencialmente aptas para a recomposição vegetativa de margens. Em média, o sarandi-branco mostrou um percentual de pega de 78%, que foi significativamente superior ao do vime (69%). Para as duas espécies, observou-se que quanto maior a proximidade com o nível da água e quanto maior o diâmetro das estacas, (base > meio > ponta), tanto maior foi o percentual de pega.

ASSUNTO(S)

bioengenharia biotécnicas recuperação de áreas degradadas cursos de água

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