Potencial alelopático de plantas de cobertura no controle de picão-preto (Bidens pilosa L.)

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-06

RESUMO

Extratos aquosos da parte aérea de mucuna-preta (Stilozobium aterrimum Piper & Tracy), mucuna rajada (Stilozobium sp.), Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, guandu e guandu anão (Cajanus cajan (L.) Druce) foram preparados com o objetivo de se determinar a potencialidade alelopática dessas espécies, largamente utilizadas como plantas de cobertura, sobre sementes de alface (planta-teste) e aquênios de picão-preto (Bidens pilosa L.). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras, durante o mês de abril de 2003. Foram avaliados o índice de velocidade de germinação (IVG) e a germinação final. No experimento com alface, houve redução significativa da germinação apenas para o extrato aquoso de crotalária juncea. Para as outras espécies, houve uma tendência de redução na germinação, porém, não diferindo da testemunha com água destilada. O IVG apresentou redução significativa nos tratamentos com extratos aquosos de crotalária juncea, guandu comum, mucuna-rajada e mucuna-preta. As outras espécies tiveram uma tendência em reduzir o IVG, porém, não diferindo da testemunha. No experimento com picão-preto, a germinação apresentou comportamento semelhante ao experimento com alface, com redução significativa apenas para o tratamento com crotalária juncea, porém, para o IVG, houve redução significativa apenas para a mucuna-preta, com uma tendência de redução para os tratamentos com as outras espécies, mas não diferindo da testemunha.

ASSUNTO(S)

plantas de cobertura adubação verde alelopatia picão-preto

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