Potencial Alelopático de Plantas de Cobertura no Controle da Vassourinha-de-Botão (Spermacoce verticillata)

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/07/2018

RESUMO

RESUMO: A busca por alternativas no manejo de plantas daninhas sem a utilização exclusiva de herbicidas pode contribuir para aumento da sustentabilidade na produção agrícola na região Amazônica. Objetivou-se neste estudo avaliar o potencial alelopático de plantas de cobertura, sobre a planta daninha vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata L.). Três níveis de palhada (1; 2,5 e 5 mg cm-2) de treze plantas de cobertura (Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Crotalaria juncea, C. ochroleuca, C. spectabilis, Mucuna aterrima, M. cinereum, Pennisetum glaucum, Sorghum bicolor, S. sudanense, Urochloa brizanha cv. Xaraés, U. brizantha cv. Piatã e U. ruziziensis) foram avaliados, sobre a germinação e o crescimento inicial da planta daninha e da alface. Dois experimentos foram instalados (planta daninha e alface) em esquema fatorial (plantas de cobertura x níveis de palhada) com tratamento adicional (testemunha sem palhada) em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As palhadas das plantas de cobertura inibiram a germinação e o crescimento inicial das plantas alvo. Os maiores níveis de palhada promoveram reduções de 44,0 e 78,8% no comprimento da radícula em relação à menor dose (1 mg cm-2), para a alface e para a vassourinha-de-botão, respectivamente. A maior sensibilidade aos aleloquímicos foi observada sobre a radícula. Os maiores efeitos supressivos na germinação da planta daninha foram promovidos pelo Cajanus cajan, Urochloa brizanha cv. Xaraés, Mucuna cinereum, M. aterrima, Canavalia ensiformis, Crotalaria juncea, C. spectabilis e U. ruziziensis. A utilização de plantas de cobertura em área de cultivo sob plantio direto representa uma prática de manejo integrado no controle da Spermacoce verticillata.

ASSUNTO(S)

alelopatia controle cultural leguminosa método sandwich palhada

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