Potenciais evocados auditivos de curta e longa latência em indivíduos com disfunção vestibular

AUTOR(ES)
FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/05/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar a via auditiva em nível de tronco encefálico e cortical em indivíduos com disfunção vestibular periférica. Método Participaram do estudo 19 indivíduos, com idade entre 20 e 80 anos que possuíam exames vestibulares sugestivos de Disfunção Vestibular Periférica Deficitária (DVPD) ou Disfunção Vestibular (DV). Os participantes realizaram avaliação da via auditiva por meio dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (curta latência) e dos potenciais P1, N1, P2, N2 e P300 (longa latência). Resultados Nove indivíduos apresentaram diagnóstico de Disfunção Vestibular e 10 de Disfunção Vestibular Periférica Deficitária. A média geral dos potenciais de longa latência dos participantes ficou dentro da normalidade e no de curta latência houve uma média aumentada na latência das ondas III e V da orelha esquerda, bem como no intervalo interpico I-III de ambas as orelhas. Ao relacionar os potenciais auditivos com DV e DVPD, houve significância estatística apenas no intervalo interpico III-V no potencial de curta latência da orelha direita. Ao comparar longa e curta latência nos grupos, houve diferenças nas latências entre DV e DVPD, sem significância estatística. Conclusão Não houve relação significativa de DV e DVPD com os potenciais auditivos, porém, nos potenciais de longa latência, os indivíduos com Disfunção Vestibular apresentaram maior latência em P1, N1, P2, N2 e os indivíduos com Disfunção Vestibular Periférica Deficitária, maior latência no P300. No potencial de curta latência, houve um aumento nas latências absolutas no grupo Disfunção Vestibular e nos intervalos interpicos em Disfunção Vestibular Periférica Deficitária.

ASSUNTO(S)

eletrofisiologia potenciais evocados auditivos testes de função vestibular tontura vertigem

Documentos Relacionados