POTÁSSIO NÃO ATENUA O ESTRESSE SALINO NO MARACUJAZEIRO AMARELO SOB ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE IRRIGAÇÃO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-10

RESUMO

RESUMO Objetivou-se com este trabalho avaliar as trocas gasosas, o crescimento e a produção do maracujazeiro amarelo cv. BRS GA1, em função das estratégias de manejo de irrigação com águas salinas e doses de potássio. A pesquisa foi desenvolvida sob condições de campo em São Domingos, PB. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 6 * 2, cujos tratamentos consistiram de seis estratégias de irrigação com águas salinas (irrigação com água de baixa salinidade durante todo ciclo de cultivo - SE; irrigação com água de alta salinidade na fase vegetativa - VE; de floração - FL; de frutificação - FR; nas fases sucessivas vegetativa/floração VE/FL; vegetativa/frutificação - VE/FR) e duas doses de potássio (100 e 130% de K2O da recomendação), com quatro repetições e quatro plantas por parcela. A dose de 100% correspondeu a 60 g de K2O planta-1 ano-1. Foram avaliados os efeitos do uso de água com alta salinidade (3,2 dS m-1), em alternância com água de baixa concentração de sais (1,3 dS m-1), em fases diferentes do ciclo de cultivo. A irrigação com água salina na fase de frutificação promoveu incremento na concentração intercelular de CO2 e diminuição na assimilação de CO2, destacando-se os efeitos de origem não estomáticos como fatores limitantes da eficiência fotossintética. A maior taxa de assimilação de CO2 nas plantas submetidas à salinidade da água de 1,3 dS m-1 durante todo o ciclo, resultou em aumento no número de frutos e na produção por planta do maracujazeiro cv. BRS GA1.

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