Postura corporal e função pulmonar em crianças respiradoras orais e nasais: estudo transversal

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

Resumo Introdução: A respiração oral pode levar a alterações na postura corporal e na função pulmonar. Entretanto, tais implicações ainda são inconclusivas e alguns estudos são controversos. Objetivo: avaliar e correlacionar parâmetros espirométricos e medidas posturais em crianças respiradoras orais, comparando-as com respiradores nasais. Métodos: foram avaliadas crianças de 6 a 12 anos que compuseram os grupos: respiradores orais (RO, n = 55) e nasais (RN, n = 45). Foram realizadas espirometria e análise da postura corporal, por meio de biofotogrametria (SAPo v 0.68®). As medidas de espirometria utilizadas foram: pico de fluxo expiratório (PFE), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF), relação VEF1/CVF (%) e fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da CVF (FEF25-75%). As medidas biofotogramétricas analisadas foram: alinhamento horizontal dos acrômios (AHA) e das espinhas ilíacas ântero-superiores (AHEIAS), ângulo de Charpy, alinhamento horizontal da cabeça (AHC), lordose cervical (LC), cifose torácica (CT), lordose lombar (LL), distância cervical (DC) e distância lombar (DL). Resultados: Não houve diferença entre os grupos nas variáveis espirométricas e posturais. Foram encontradas correlações positivas e moderadas entre as medidas posturais LC e DC e as medidas de PFE, VEF1, CVF e FEF25-75%. Ainda, correlações fracas entre DL e PFE, VEF1 e CVF foram encontradas. Conclusão: Na amostra estudada, o modo respiratório não gerou influência nas medidas posturais e respiratórias. Porém, a maior projeção anterior da cabeça com menor lordose cervical se relacionou com maiores volumes e fluxos pulmonares, em ambos os grupos.

ASSUNTO(S)

respiração bucal espirometria postura

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