Postharvest handling of the stems of the Heliconia bihai / Manejo pós-colheita de hastes florais de Heliconia bihai

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Objetivando avaliar a longevidade floral de hastes de Heliconia bihai cinco experimentos foram instalados no Laboratório de Fisiologia e Tecnologia, Pós-colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza-CE. O primeiro consistiu em submeter às hastes ao recorte a cada 24 ou 48 horas após a colheita. O recorte a cada 24 horas promoveu maior longevidade floral (12 dias), comparado aos demais tratamentos (controle e hastes recortadas a cada 48 horas) com longevidade de 10 dias. Os recortes promoveram menores decréscimos na aparência visual, perda de massa e conteúdo de antocianina, no entanto, não influenciaram o teor relativo de água das brácteas e pseudocaule e atividade da peroxidase e polifenoloxidase comparado ao controle. O objetivo do segundo experimento foi avaliar o uso do 2-mercaptoetanol sobre a longevidade floral. O 2-mercaptoetanol não influenciou a aparência visual, atividade da enzima peroxidase, perda de massa e teor relativo de água do pseudocaule. A longevidade não apresentou diferenças significativas entre os tratamentos, estimada em 11 dias. O terceiro experimento foi instalado com o objetivo de avaliar o uso de pulverizações com benziladenina nas concentrações de 150 e 300 mg L-1. A benziladenina promoveu menores perdas de massa e melhores notas na aparência visual comparada ao controle. No entanto, não apresentou efeito sobre o conteúdo de antocianina, teor relativo de água das brácteas e pseudocaule e atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase. Baseado na aparência visual a benziladenina em ambas concentrações, bem como o controle não apresentaram diferenças significativas na longevidade floral, estimada em 10 dias. O quarto experimento objetivou avaliar o efeito do pulsing com ácido giberélico nas concentrações de 50 e 100 mg L-1. O ácido giberélico não influenciou na perda de massa, teor relativo de água do pseudocaule, conteúdo de antocianina e atividade da peroxidase e polifenoloxidase, no entanto, apresentou efeito significativo na aparência visual e teor relativo de água das brácteas. Baseada nas notas da aparência visual, a longevidade floral foi de 7 dias para o controle e de 9 dias para hastes tratadas com ácido giberélico. O quinto experimento consistiu em armazenar as hastes em câmaras frias a 7 C (97 % U. R.); 13 C (92% U. R.) e 15 C (58 % U. R), revestidas ou não com película à base de galactomana de sementes de Caesalpinia pulcherrima por períodos de 3 (1 dia em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 C); 6 (4 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 C); 9 (7 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 C); 12 (10 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 C) and 15 (13 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 C). Hastes de Heliconia bihai armazenadas a 7 e 13 C manifestaram sintomas de injúria por frio aos 6 após a colheita (4 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 C) com e sem película. O uso da película não influenciou nos sintomas de injúria por frio. A melhor temperatura de armazenamento foi 15 C. A longevidade das hastes armazenadas a 15 C foi 10 e 13 dias, para hastes revestidas e não revestidas respectivamente. Menores longevidades foram observadas em hastes armazenadas a 25 C com e sem película, bem como para as armazenadas a 7 e 13 C revestidas com película.

ASSUNTO(S)

cold injury tropical flowers injúria por frio reguladores vegetais xylem blocking bloqueio xilemático flores tropicais fisiologia pos-colheita plant regulators

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