POSSIBILIDADE DE GANHO DE FUSTE EM ESPÉCIES EUXILÓFORAS NATIVAS DA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL

AUTOR(ES)

Mattos, Rodrigo Borges de, Durlo, Miguel Antão, Lúcio, Alessandro Dal’Col

FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-12

RESUMO

RESUMO O presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de observar e quantificar a possibilidade de ganho de fuste em cinco espécies euxilóforas (Angico (Parapiptadenia rigida), Canjerana (Cabralea canjerana), Cedro (Cedrela fissilis), Grápia (Apuleia leiocarpa), e Louro (Cordia trichotoma) em matas nativas, não-manejadas, de São João do Polêsine, RS. Foram levantadas 17 parcelas temporárias de 10 x 100 m nas matas nativas do município. Nas árvores das cinco espécies eleitas para este estudo, que apresentavam diâmetro à altura do peito (dap) superior a 5 cm, foram medidas a altura total, a altura comercial atual e a altura comercial potencial dos troncos. O ganho de fuste foi definido como a diferença entre a altura comercial atual e potencial, em relação à altura comercial atual e expresso em porcentagem. O percentual médio de ganho de fuste para todas as espécies em conjunto foi superior a 70%. O Louro mostrou um ganho de fuste significativamente menor que as demais espécies. Mediante a análise de regressão (stepwise), selecionou-se modelos matemáticos que melhor descrevem o ganho de fuste de cada espécie e das espécies em conjunto. Os resultados mostraram que existe um potencial para o aumento do valor das formações florestais nativas da região, ainda não-explorado por ações silviculturais.

ASSUNTO(S)

altura comercial das árvores desrama formação do fuste valor da floresta

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