Positividade sorológica antiPGL-I em contatos domiciliares e peridomiciliares de hanseníase em área urbana

AUTOR(ES)
FONTE

Anais Brasileiros de Dermatologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-12

RESUMO

FUNDAMENTOS: Pesquisas atuais buscam avaliar a prevalência de pessoas infectadas pelo M. leprae, bem como o valor preditivo dos testes utilizados, em meio aos quais está a sorologia, que detecta anticorpos contra um antígeno específico da parede do Mycobacterium leprae, o glicolipídio fenólico (PGL-I). OBJETIVOS: Conhecer a taxa de infecção em contatos intra e peridomiciliares, e a relação de soropositividade com sexo, idade e grupo multibacilar/paucibacilar. MATERIAIS E MÉTODOS: Inquérito soroepidemiológico em contatos domiciliares e peridomiciliares dos casos notificados como hanseníase entre 1998 e 2002, no segundo distrito do Município de Duque de Caxias, RJ, utilizando o teste sorológico rápido de fluxo lateral ou ML Flow. RESULTADOS: Em 390 domicílios de casos de hanseníase foram identificados 2.130 contatos, e submetidos à sorologia 1.866 (12,4% de perda). A soropositividade foi de 15,7% (292/1.866), sendo 15,8% no domicílio e 15,6% no peridomicílio. Também não houve diferença na relação entre soropositividade e sexo e em maiores e menores de 15 anos. Observou-se diferença significativa na soropositividade de contatos de casos de hanseníase MB (67,5%), duas vezes maior do que a dos casos de PB (32,5%). DISCUSSÃO / CONCLUSÃO: Nas condições de moradia da periferia urbana de área endêmica devem ser submetidos igualmente à vigilância epidemiológica os contatos domiciliares e peridomiciliares.

ASSUNTO(S)

hanseníase serologia vigilância epidemiológica

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