Posicionamento sobre Exercícios Físicos na Gestação e no Pós-Parto – 2021
AUTOR(ES)
Campos, Milena dos Santos Barros; Buglia, Susimeire; Colombo, Cléa Simone Sabino de Souza; Buchler, Rica Dodo Delmar; Brito, Adriana Soares Xavier de; Mizzaci, Carolina Christianini; Feitosa, Roberta Helena Fernandes; Leite, Danielle Batista; Hossri, Carlos Alberto Cordeiro; Albuquerque, Lorena Christine Araújo de; Freitas, Odilon Gariglio Alvarenga de; Grossman, Gabriel Blacher; Mastrocola, Luiz Eduardo
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-07
RESUMO
Resumo Fundamento A baixa escolaridade tem sido considerada um fator de risco modificável significativo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares há bastante tempo. Apesar disso, ainda não se sabe muito sobre esse fator impactar ou não os desfechos após infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Objetivo Investigar se a escolaridade é um fator de risco independente para mortalidade em pacientes com IAMCSST. Métodos Os pacientes com diagnóstico de IAMCSST foram consecutivamente incluídos em uma coorte prospectiva (Brasília Heart Study) e categorizados de acordo com os anos dos quartis de estudo (0-3, 4-5, 6-10 e >10 anos). Os grupos foram comparados pelo teste t de Student para variáveis contínuas e qui-quadrado para categóricas. A incidência de mortalidade por todas as causas foi comparada com Kaplan-Meyer com regressão de Cox ajustada por idade, sexo e escore GRACE. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. SPSS21.0 foi utilizado para todas as análises. Resultados A média de escolaridade foi de 6,63±4,94 anos. Durante o período de acompanhamento (média: 21 meses; até 6,8 anos), 83 pacientes vieram à óbito (mortalidade cumulativa de 15%). A taxa de mortalidade foi maior entre o quartil inferior em comparação com aqueles do quartil superior [18,5 vs. 6,8%; RR 2,725 (IC 95%: 1,27-5,83; p=0,01)]. Na análise multivariada, a baixa escolaridade perdeu significância estatística para mortalidade por todas as causas após ajuste para idade e sexo, com RR 1,305 (IC 95%: 0,538-3,16; p=0,556), e após ajuste pelo escore GRACE com RR 1,767 (IC 95%: 0,797-3,91; p=0,161). Conclusão Investigar se a escolaridade é um fator de risco independente para mortalidade em pacientes com IAMCSST.
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