Pós-colheita de folhas de Solanum paniculatum L. Parte II: Atividade antioxidante e composição química
AUTOR(ES)
Martins, Elton A. S.; Goneli, André L. D.; Cardoso, Claúdia A. L.; Almeida, Gabriela L. de; Gonçalves, Alexandre A.; Silva, Cristiane B. da
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
RESUMO A jurubeba (Solanum paniculatum L.) é uma planta usada na medicina tradicional, para problemas hepáticos, além de ser empregada como colagoga, emenagoga, cicatrizante, febrífuga, anti-inflamatória, antipirética, tônica, descongestionante, diurética e na inapetência. Assim, objetivou-se com o presente estudo avaliar a atividade antioxidante, os teores de compostos fenólicos e de alcaloides totais dos extratos aquosos preparados a partir de folhas de jurubeba submetidas à secagem. As folhas de jurubeba foram secas em diferentes temperaturas (40, 50, 60 e 70 °C) e velocidades (0,4 e 0,8 m s-1) do ar de secagem. Os extratos aquosos das folhas, submetidas a secagem, foram avaliados por meio de leitura de absorbância em espectrofotômetro. O aumento da temperatura do ar de secagem reduziu o teor de compostos fenólicos e alcaloides totais dos extratos aquosos das folhas, enquanto que o aumento da velocidade do ar aumentou o teor dessas substâncias, já a atividade antioxidante não foi influenciada pelo incremento da temperatura do ar na velocidade de 0,4 m s-1, mas sob a velocidade do ar de 0,8 m s-1 houve redução com o aumento da temperatura. A secagem das folhas de jurubeba pode ser realizada com temperatura de 40 ou 50 °C e velocidade do ar de secagem de 0,4 m s-1.
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