Pós-colheita de folhas de Solanum paniculatum L. Parte I: Cinética de secagem

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

RESUMO Dentre as inúmeras plantas medicinais utilizadas pela população brasileira está a Solanum paniculatum L. (jurubeba), em que o uso de suas folhas é bastante popular, na forma de chá, como remédio contra ressacas após o consumo exagerado de álcool e comida, além de serem usadas na forma de pomadas como cicatrizantes, e, também, no tratamento de problemas hepáticos e digestivos. As folhas de plantas medicinais, normalmente, possuem elevado teor de água, necessitando a redução do mesmo por meio da secagem, para que o produto possa ser armazenado com segurança até o seu processamento. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a cinética de secagem de folhas de jurubeba, bem como determinar o coeficiente de difusão efetiva e a energia de ativação durante a secagem. As folhas de jurubeba foram submetidas a secagem em diferentes temperaturas (30, 40, 50, 60 e 70 °C) e velocidade do ar (0,4 e 0,8 m s-1) . O modelo de Midilli ajustou-se satisfatoriamente aos dados observados da secagem das folhas de jurubeba para todas as condições. O aumento da temperatura e da velocidade do ar de secagem reduziu o tempo de secagem e aumentou o coeficiente de difusão efetiva. Para a faixa de temperatura de 40 a 70 °C, ao aumentar a velocidade do ar de secagem, reduz-se a energia de ativação para a secagem das folhas de jurubeba.

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