Por uma sociedade sem hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico
AUTOR(ES)
Santos, Ana Luiza Gonçalves dos, Farias, Francisco Ramos de, Pinto, Diana de Souza
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo O artigo indaga sobre a possibilidade de defesa de uma sociedade sem hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico (HCTP) no Brasil. A base da sustentação dos HCTP tem sido os paradigmas jurídico-psiquiátricos persistentes – a medida de segurança e a periculosidade – vinculados às circunstâncias sócio-históricas específicas que, apesar das concepções ultrapassadas, mantêm em comum a franca repressão de populações consideradas “perigosas”, em nome do princípio da defesa social. O direito e a psiquiatria construíram conjuntamente os lugares de saberes-poderes nessa engrenagem de controle social. Pensar em uma abordagem do tema no campo transdisciplinar da memória social implica indicar lutas e jogos desses saberes-poderes específicos produzidos em tensão permanente.
ASSUNTO(S)
hospital de custódia e tratamento psiquiátrico brasil medida de segurança periculosidade memória
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