Por uma educação que se movimente como maré e inunde os cotidianos de serviços de saúde
AUTOR(ES)
Meyer, Dagmar Estermann, Félix, Jeane, Vasconcelos, Michele de Freitas Faria de
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/12/2013
RESUMO
Propomos refletir sobre práticas de cuidado e de gestão em saúde, entendendo-as como práticas sociais bem datadas. Situando-nos no cruzamento entre as áreas da educação e saúde e, nelas, dos estudos sobre corpo, apontamos práticas de saúde como pedagogias culturais, a partir das quais são prescritos determinados sentidos e condutas, mas, também, por meio das quais são construídos sentidos e fazeres inéditos que deslocam, bifurcam, fazem questionar tais prescrições. Dito de outro modo, entendemos aqui o campo da saúde como um território de ensino (formatações pedagógico-corporais), mas, também, de aprendizagens (experimentação de formas singulares nos fazeres e dizeres em saúde), e o cuidado e a gestão em saúde como uma montagem (corporal) conflituosa entre formas de sujeição e forças de experimentação, a partir das quais as práticas em saúde se tecem.
ASSUNTO(S)
educação permanente pedagogias culturais processos de trabalho em saúde práticas de saúde corpo
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