"Por ser Pernambuco tão chegado": anexação, governos e mercados ultramarinos na Capitania da Paraíba (1791-1799)
AUTOR(ES)
Chaves Júnior, José Inaldo
FONTE
Almanack
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
Resumo Em 1794, em um dos últimos episódios daquele século no que diz respeito ao comércio intercolonial nas capitanias do Norte, uma ordem régia autorizou os tráficos mercantis entre zonas produtoras da Capitania da Paraíba e o porto do Recife, principal entreposto comercial da região. A autorização régia foi emitida nos estertores do chamado período de anexação (1756-99), quando a Paraíba estava subordinada ao governo de Pernambuco, e contrariava os planos do então governador da Paraíba, o capitão-mor Jerónimo de Mello e Castro, que desejava criar mecanismos políticos e econômicos que permitissem recobrar a autonomia da Capitania. Destarte, a relação entre o plano local, representado pelas interações entre produtores e negociantes nas capitanias do Norte, e o plano imperial, que expôs o interesse da Coroa portuguesa, em fim de século, em estimular o comércio intercolonial, será o objeto precípuo desse artigo.
ASSUNTO(S)
império português capitanias do norte comércio ultramarino elites locais.
Documentos Relacionados
- Ser-Tão Baiano: o lugar da sertanidade na configuração da identidade Baiana
- Relações alométricas da Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) na praia de Mangue Seco, Pernambuco-Brasil.
- Formação da Rede Urbana do Sertão de Piranhas e Piancó da Capitania da Paraíba Setecentista
- Tinta sobre papel: livros e leitura na capitania de Pernambuco entre 1759 e 1808
- A memória e o "por em cena" da história da enfermagem