PONTOS DE TRANSIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA MARCHA ATLÉTICA

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO Introdução: A frequência cardíaca fornece informações úteis para os treinamentos de marcha atlética. Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar o comportamento da frequência cardíaca (FC) e seus pontos de inflexão (PIFC) e deflexão (PDFC) em teste progressivo de marcha atlética (TPMA) antes e depois de 20 sessões de treinamento. Métodos: Participaram 13 jovens atletas (12,46 ± 1,61 anos, 44,29 ± 10,25 kg, 157,93 ± 12,03 cm, 24,39 ± 7,60 %G). O TPMA foi realizado em uma pista oficial de atletismo, antes e depois do treinamento. Os dados de FC e carga foram plotados a cada minuto para identificação dos PIFC e PDFC. Resultados: A FC apresentou comportamento sigmoide, com identificação dos pontos de transição (PT), sendo no pré-treinamento: a) oito sujeitos PIFC (5,31 km·h-1; 125 bpm) e PDFC (7,63 km·h-1; 169 bpm); b) um sujeito somente PIFC (7,00 km·h-1; 149 bpm); c) um sujeito somente PDFC (8,00 km·h-1; 170 bpm); d) três sujeitos sem detecção de PT e no pós-treinamento: a) em 12 sujeitos PIFC (5,46 km·h-1; 125 bpm) e PDFC (7,75 km·h-1; 168 bpm); b) um sujeito somente PDFC (7,50 km·h-1; 184 bpm). O PIFC foi encontrado em carga significativamente inferior ao PDFC no pré (p < 0,001) e no pós-treinamento (p < 0,001). Quando comparamos o PIFC e o PDFC pré e pós, não encontramos diferença significativa, seja em relação à carga (p = 0,87 e p = 0,61) ou FC (p = 0,60 e p = 0,99). Conclusão: Conclui-se que a FC tem relação curvilínea com a carga, sendo possível detectar os seus pontos de transição em TPMA.

ASSUNTO(S)

consumo de oxigênio frequência cardíaca educação física e treinamento atletismo.

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