Políticas públicas de saúde do trabalhador: análise da implantação de dispositivos de institucionalização em uma cidade brasileira
AUTOR(ES)
Leão, Luís Henrique da Costa, Castro, Alexandre de Carvalho
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
A criação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), em 2002, fez surgir e ampliar o número de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) no Brasil. Na Região Norte Fluminense, o Cerest foi inaugurado em 2006 e resultou da transformação do antigo Programa de Saúde do Trabalhador (PST) da cidade de Campos dos Goytacazes. Esta pesquisa analisa, sob o horizonte mais amplo da história dos Programas de Saúde do Trabalhador no Brasil e do surgimento da Renast, a implantação desse Cerest de acordo com a especificidade de suas relações de proveniência e emergência, conforme Foucault, fazendo um resgate da trajetória do Programa de Saúde do Trabalhador do referido município. Como instrumentos foram utilizados análise documental, observação participante e entrevistas com os membros da equipe. Nesse sentido traz à tona alguns pontos problemáticos de cunho político e social. Os resultados permitem dizer que o Cerest possui uma história de isolamento e marginalidade na estrutura política e institucional da região, atua continuamente numa lógica predominantemente assistencial desde sua criação, e enfrenta sérios entraves políticos, ao longo do tempo, na implementação das ações de saúde do trabalhador.
ASSUNTO(S)
saúde do trabalhador políticas públicas em saúde renast cerest
Documentos Relacionados
- A participação social na construção de políticas públicas em saúde do trabalhador: uma análise de redes sociais
- NOMEAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR: UM CAMPO EM DISPUTA
- 6. A Implantação de Políticas Públicas de Ergonomia na Saúde do Trabalhador: a experiência participativa do Ministério do Trabalho e Emprego
- Saúde do trabalhador: entre os dispositivos legais e as práticas efetivas
- Persistem estratégias políticas ultraliberais para a saúde do trabalhador: uma contribuição ao debate