Política Nacional de Atenção Básica 2017: retrocessos e riscos para o Sistema Único de Saúde
AUTOR(ES)
Morosini, Márcia Valéria Guimarães Cardoso, Fonseca, Angélica Ferreira, Lima, Luciana Dias de
FONTE
Saúde debate
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-01
RESUMO
RESUMO O artigo discute os significados e as implicações das mudanças introduzidas pela Política Nacional de Atenção Básica 2017, que promovem a relativização da cobertura universal, a segmentação do acesso, a recomposição das equipes, a reorganização do processo de trabalho e a fragilização da coordenação nacional da política. Argumenta-se que sua revisão indica sérios riscos para as conquistas obtidas com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Na conjuntura atual de fortalecimento da ideologia neoliberal, tais modificações reforçam a subtração de direitos e o processo de desconstrução do Sistema Único de Saúde em curso no País.
ASSUNTO(S)
atenção primária à saúde saúde da família política pública política de saúde
Documentos Relacionados
- Política Nacional de Atenção Básica 2017: implicações no trabalho do Agente Comunitário de Saúde
- Política Nacional de Atenção Básica de 2017: análise da composição das equipes e cobertura nacional da Saúde da Família
- Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde: da Política Nacional de Medicamentos à Atenção Básica à Saúde
- Mais médicos e a construção de uma política de pessoal para a Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS)
- O financiamento da Atenção Básica e da Estratégia Saúde da Família no Sistema Único de Saúde