Polimorfismo Lisina-232/Alanina no gene DGAT1 em raças bovinas criadas no Brasil.

AUTOR(ES)
FONTE

Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Está se realizando a caracterização genética de raças bovinas criadas no Brasil para genes candidatos conhecidos e associados a fenótipos de interesse econômico. A substituição K232A (AAG.GCG) no gene DGAT1 foi relacionada à variação na porcentagem de gordura no leite e com o grau de marmoreio na avaliação da qualidade da carne. A freqüência, para duas variantes alélicas conhecidas, do loco DGAT1 por PCR-Cfr1RFLP foi estimada pela genotipagem de um total de 332 animais, Bos taurus e B. indicus, não aparentados, das seguintes raças brasileiras naturalizadas: Caracu (CA), Crioulo Lageano (CL), Curraleiro (CU), Mocho Nacional (MN), Pantaneiro (P), Guzerá (GU), Gir (GI), e Nelore (N), assim como para as raças Holandesa (Hol) e Jersey (J). O alelo selvagem, associado ao alto teor de gordura no leite e que codifica a lisina (DGAT1K), teve uma freqüência de 100% nas raças Bos indicus N e GU e de 92% na GI, com o alelo DGAT1A aparecendo somente em heterozigose. Nas raças taurinas, por outro lado, a freqüência do alelo DGAT1K foi de 67% no MN, 55% no J, 50% no CL, P e CU e de 30% no CA e Hol. A alta freqüência para o DGAT1K em B. indicus, quando comparado com B. taurus, está de acordo com as expectativas em relação ao conteúdo de gordura no leite. Entretanto, este resultado não dá respaldos à hipótese que este mesmo alelo esteja associado ao alto grau de marmoreio da carne nesta espécie. Estes resultados também sugerem que o baixo teor de marmoreio observado em raças zebuínas é controlado provavelmente por outros genes e não pelo DGAT1.

ASSUNTO(S)

leite conteúdo de gordura marmoreio raças naturalizadas pcr-rflp

Documentos Relacionados