Polimorfismo da apolipoproteína E e incapacidade funcional em idosos brasileiros: Projeto Bambuí
AUTOR(ES)
Megale, Rodrigo Zunzarren, Loyola Filho, Antônio Ignácio de, Firmo, Josélia Oliveira Araújo, Lima-Costa, Maria Fernanda, Peixoto, Sérgio Viana
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
04/03/2016
RESUMO
Resumo Inúmeros estudos têm associado o alelo ε4 da apolipoproteína E (apoE) com pior condição de saúde, mas poucos avaliaram a existência de variações genótipo-dependentes no desempenho funcional. Entre os participantes da coorte de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, 1.408 idosos foram submetidos à genotipagem da apoE. A funcionalidade foi avaliada por questionário, sendo os indivíduos classificados em dependentes para atividades básicas da vida diária (ABVDs), atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) e mobilidade. A associação entre o genótipo da apoE e o estado funcional foi avaliada pela regressão logística, considerando variáveis de confusão. A presença do alelo ε4 foi associada a uma menor chance de déficit na mobilidade (OR = 0,65; IC95%: 0,47-0,92), na análise ajustada. Não houve diferenças significativas em relação à presença de incapacidades em ABVDs e AIVDs. Os motivos não estão completamente compreendidos, mas podem envolver o seu papel como um “thrifty gene” em uma amostra exposta a um risco elevado de doenças infecciosas e nutricionais no passado.
ASSUNTO(S)
apolipoproteína e4 pessoas com deficiência idoso
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