Polimerização química adicional de cimentos resinosos duais: realidade ou um objetivo a ser atingido?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/06/2016

RESUMO

Resumo Introdução Este trabalho serve como um alerta para dentistas e pesquisadores, que alguns cimentos resinosos duais podem não polimerizar completamente sob alguns tipos de coroas protéticas. Objetivo Analisar o grau de polimerização de cimentos resinos duais, sob barreiras protéticas, por teste de microdureza. Material e método Três cimentos: Bistite II, RelyX ARC e Variolink II, foram fotopolimerizados através da interposição de vários tipos de barreiras, interpostas entre o cimento e a fonte de luz, formando os grupos: G1: sem barreira; G2: Resina composta Cesead; G3: Inceram alumina/Allceram; G4: IPS Empress; G5: Inceram zircônia/Allceram; G6: fragmento dental. Utilizou-se a luz halógena (650 mW/cm2) para fotoativação e a microdureza foi avaliada: 50gf durante 15s (MicrohardnessTester FM 700), em dois períodos (30min e 24h) pós ativação. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey (5%). As interposições de Inceram alumina e Inceram zircônia resultaram na polimerização deficiente dos cimentos, impossibilitando a realização dos ensaios. Resultado Para o fator cimento, o Bistite revelou a maior microdureza, seguido do RelyX e do Variolink (p<0,05). A barreira influenciou a microdureza, sendo que os maiores valores foram obtidos sem barreira, seguida do dente. Empress e Cesead proporcionaram os menores valores de microdureza e não diferiram entre si. Conclusão A barreira afetou negativamente a microdureza dos cimentos resinosos duais; o período de avaliação não afetou os valores de microdureza para quase todas as condições testadas; existe um fator limitante do ativador químico na polimerização de alguns cimentos resinosos duais, e seu desempenho é dependente do produto.

ASSUNTO(S)

cimentos dentários microdureza cimentação polimerização

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