Platelet rich plasma (PRP) associated or not to autogenous bone graft on the reparation of experimental bone defects in the rabbits cranium / Plasma rico em plaquetas (PRP) associado ou não ao osso esponjoso autógeno no reparo de falhas ósseas experimentais

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O plasma rico em plaquetas (PRP) é composto por um grupo de polipeptídios que formam mediadores biológicos responsáveis pela regulação de eventos celulares. O presente estudo avaliou a influência do PRP autógeno, associado ou não ao auto-enxerto ósseo esponjoso (EOE), na reparação de quatro falhas criadas no crânio de 18 coelhos, por meio de exames mesoscópicos, radiográficos e microscópicos. A falha I foi preenchida com o PRP; a II com 3mg de EOE; a III com 3mg de EOE associado ao PRP e a falha IV não foi preenchida, servindo como controle. Após as cirurgias, os animais foram separados aleatoriamente em três grupos experimentais, e eutanasiados aos 30, 60 e 90 dias. Na avaliação mesoscópica, independentemente do período de observação, o preenchimento ósseo na falha controle e naquelas tratadas com PRP, iniciou-se a partir das bordas para o centro e do fundo para a superfície das falhas. Já nas falhas tratadas com EOE e com enxerto associado ao PRP foi notado crescimento ósseo na porção central das falhas. Na análise radiográfica, foi observada maior radiopacidade no interior das falhas dos animais tratados com EOE e naquelas tratadas com enxerto associado ao PRP, em todos os tempos. Aos 90 dias, todas as falhas dos animais tratados com EOE e enxerto associado ao PRP manifestaram opacidade semelhante à do osso receptor. Microscopicamente, aos 30 dias, na falha tratada com EOE associado ao PRP, os fragmentos do enxerto estavam indistintos do tecido ósseo neoformado presente em toda borda do defeito, associado à moderada quantidade de tecido conjuntivo fibroso muito vascularizado e celularizado. Este tecido apresentou material amorfo, eosinofílico e extracelular, junto a um processo inflamatório, constituído predominantemente por linfócitos e, em menor número, por macrófagos e células gigantes multinucleadas, e que podem ter influenciado negativamente na precocidade de formação óssea. Aos 60 e 90 dias, focos ocasionais de inflamação linfocitária foram observados em alguns animais, provavelmente pela absorção do gel. O comportamento dos dois tratamentos, PRP associado ou não ao EOE, em relação a preenchimento ósseo, foi semelhante ao final do período de observação; o enxerto, utilizado de forma isolada determinou precocidade de reparação óssea e a tromboplastina, utilizada para formação do gel de plaquetas, incitou uma reação semelhante a do tipo corpoestranho, que atuou negativamente na fase inicial de reparação.

ASSUNTO(S)

bone defects bone graft clinica cirurgica animal falhas ósseas plasma rico em plaquetas platelet rich plasma osso esponjoso

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